1.3.09

A importância do jornal na escola


Trabalho com jornal: uma visão ampla e atualizada do mundo.

Na prática do ensino os professores buscam inúmeras formas e técnicas de trabalhar um determinado conteúdo, com a finalidade de facilitar o conhecimento para o aluno, propiciando um conhecimento ideal para a formação intelectual e cognitiva do mesmo.

Geralmente, durante o trabalho desenvolvido em sala de aula, o professor utiliza revistas, gibis, panfletos, jornais, entre outros. Todo material apresenta um benefício. Mas nesse momento em especial, é interessante que os educadores reflitam a seguinte questão: Por que utilizar o jornal na escola? Quando usar?

De acordo com alguns estudiosos, o uso do jornal deve ser inserido primeiramente no currículo escolar e no plano político pedagógico da escola. Tal referência não quer dizer especificamente do plano de ação da escola e sim do planejamento. Uma espécie de rastreamento do que o professor pensa e do que ele quer construir.

Em um segundo instante entra a reflexão do professor de questionar a si próprio se vale a pena utilizar o jornal e se realmente encontrou boas razões para tal uso, pois caso ocorra o contrário será uma atividade mecânica e limitada.
A importância do uso periódico do jornal é no sentido da necessidade do professor em reconhecer os reais atributos que esse material oferece.

O jornal é um material considerado rico, desde que utilizado com sabedoria e principalmente planejamento. O jornal oferece uma visão ampla e atualizada que proporcionam o trabalho em conjunto dos recursos que a comunicação oferece, juntamente com tabelas, gráficos, assuntos que exploram a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade.

Enquanto educador, o ideal é favorecer a interação do aluno com a realidade social, sendo o jornal considerado uma das fontes para atingir tal objetivo. O jornal coloca o aluno na vivência e reflexão da atualidade, tornando um ser ativo e conseqüentemente participativo da realidade social.

O professor é responsável pela formação da cidadania e deve sempre buscar a melhor forma de repassar determinados conceitos aos seus alunos. Existem inúmeros materiais que podem ser usados com essa finalidade e o jornal é considerado como um deles, pois é extremamente positivo ao ser utilizado pelos educadores, porém de forma sábia, planejada e com objetivos a alcançar.

Elaborando a matriz curricular de forma coletiva


Elementos fundamentais na elaboração curricular das escolas.


No início do ano letivo é comum o professor se sentir meio perdido em relação às reais necessidades dos alunos.

Questionamentos como: O que ensinar? De que forma ensinar? O que realmente crianças e jovens precisam ter conhecimento? são dúvidas corriqueiras do professor, bem como dos coordenadores pedagógicos, que podem ser esclarecidas com maior eficácia através da construção de uma matriz curricular, elaboração essa realizada coletivamente.

É fundamental que o professor exclua a idéia de que o currículo apresentado pela escola seja apenas uma lista de disciplinas e conteúdos a serem cumpridos, sendo construídos de forma aleatória sem fundamentação coerente.

Com o objetivo de esclarecer a importância e a forma ideal de elaborar a matriz curricular de uma escola, resultando na formação e organização de uma matriz que irá propiciar ao professor uma prática seletiva e proveitosa de determinada disciplina e seus respectivos conteúdos, seguem algumas orientações do que é necessário constar na elaboração da mesma:

• Inicialmente, é necessário ter como embasamento a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
• Apresentar fundamentação teórica;
• Histórico do ensino das disciplinas;
• Os objetivos de aprendizagem (especificando o ano e o objetivo em relação ao que ensinar);
• Os conteúdos que serão trabalhados no período para alcançar essas expectativas, justificando cada um deles.
• Orientações didáticas e referências bibliográficas preferencialmente seguidas de sugestões de atividades e leituras complementares.

É de suma importância que os profissionais pertencentes ao processo educativo, saibam o quanto essa experiência de construção da matriz curricular de forma coletiva se torna rica, porém, depois de construída, dever ser compreendida e adaptada de acordo com a realidade de cada escola.

Essa proposta, apesar de ser um processo demorado e complexo que exige muito de todos, já está sendo colocando em prática, proporcionando uma evolução significativa a nível profissional e, conseqüentemente, gerando resultados positivos no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Por Elen Cristine Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola


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