30.6.11

Atividades: Folcloreando















PRINCIPAIS LENDAS BRASILEIRAS
MULA SEM CABEÇA
Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.
Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.
Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.
Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre.

CURUPIRA
É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.
É um anão de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes verdes. Como protetor das Árvores e dos Animais, costuma punir o os agressores da Natureza e o caçador que mate por prazer. É muito poderoso e forte.
Seus pés voltados para trás serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis ele é o Demômio da Floresta. Às vezes é visto montando um Porco do Mato.
Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, dizia: "Aqui há certos demônios, a que os índios chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante". Os índios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras, penas, esteiras e cobertores.
De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agradá-lo, no caso de cruzar com Ele.

LENDA DO BOITATÁ
Há muito tempo atrás , uma noite se prorrogou muito parecendo que nunca mais haveria luz do dia.Uma noite escura como breu, sem estrelas, sem vento, e sem barulho dos bichos da florestas ,um grande silêncio.
Os homens viveram dentro de casa, a comida começava a faltar, a lenha para manter o fogão a cesso começava a faltar, os braseiros se apagando e era preciso poupar a lenha..
Naquela escuridão fechada era impossível, até para os mais experientes dos homens criados na floresta conseguir caminhar por ela.
A noite seguia sem ir embora.Na escuridão não se ouvia nada apenas um único canto ainda resistia era só o do Quero-Quero(espécie de Gavião),que de vez em quando cantava.Fora este pássaro, o silêncio predominava na aquela noite sem fim.
Os dias passando e começou a chover muito, os campos foram sendo inundados , as lagoas não mais suportavam a capacidade de água e transbordaram inundando tudo, apenas uma pequenas coroas(pequena porção de arreia que permanece no rio, semelhante a uma ilha)restaram .Muitos animais foram morrendo.
E uma grande cobra que vivia em repouso despertou, com fome, e passou a se alimentar dos olhos animais mortos,e a água foi baixando,e a cada hora mais olhos a cobra grande comia.
E a cada olho que a cobra comia ficava com um pouco da luz do ultimo dia que os bichos tinham visto no último dia de sol, antes da noite grande que caiu.
E devido a tanta luz que tinha ingerido, o seu corpo foi ficando transparente.
A grande cobra já era vista e temida na região bem antes de se tornar a terrível boitatá, quando a virão depois do acontecimento da noite não a conheceram mais e julgando que era outra, chamam-na, desde então, de boitatá.E muitas vezes a boitatá rondou as rancheiras, faminta.
E os homens, por curiosos,e com bastante medo olhavam pasmados, para aquele grande serpente, transparente clareando por onde passava.
Com o passar de algum tempo, a grande cobra temida por todos a boitatá morreu de fraqueza, porque os olhos comidos encheram-lhe o corpo mas não lhe deram sustância.E foi então que a luz que estava presa escapou e o sol apareceu de novo,foi aparecendo devagar,primeiro clareando,sumindo as estrelas com o clarear, os raios foram a parecendo, em fim a bola de fogo surgiu no céu ,era o Sol que voltava a cumprir sua função de fazer o dia.

IARA
Iara é um ser, metade peixe, metade mulher, que vive nos rios. Esta Lenda é muito comum na região Amazônica. Segundo pesquisadores, esta lenda surgiu entre os indios e passou a fazer parte principalmente da vida das populações ribeirinhas, onde muitas dessas pessoas são descendentes de índios ou estão muito próximas da cultura indigena, passando a ser influênciadas direta ou indiretamente. Segundo a Lenda, as pessoas, principalmente homens, sempre eram atraidos pela beleza irresistível da Iara, uma linda india com cabelos longos pretos, corpo muito bonito, e com uma música mágica leva as pessoas para o fundo das águas, onde existe o seu reino.
Iara, álem de possuir um belo canto, também contava com a sua beleza, podendo ao sair da água
assumir a forma humana de uma mulher.

LOBISOMEM
Diz a lenda que quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse menino será um Lobisomem. Também o será, o filho de mulher amancebada com um Padre.
Sempre pálido, magro e orelhas compridas, o menino nasce normal. Porém, logo que ele completa 13 anos, a maldição começa.
Na primeira noite de terça ou sexta-feira, depois do aniversário, ele sai à noite e vai até um encruzilhada. Ali, no silêncio da noite, se transforma em Lobisomem pela primeira vez, e uiva para a lua.
Daí em diante, toda terça ou sexta-feira, ele corre pelas ruas ou estradas desertas com uma matilha de cachorros latindo atrás. Nessa noite, ele visita, 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde passa, açoita os cachorros e apaga as luzes das ruas e das casas, enquanto uiva de forma horripilante.
Antes do Sol nascer, quando o galo canta, o Lobisomem volta ao mesmo lugar de onde partiu e se transforma outra vez em homem. Quem estiver no caminho do Lobisomem, nessas noites, deve rezar três Ave-Marias para se proteger.
Para quebrar o encanto, é preciso chegar bem perto, sem que ele perceba, e bater forte em sua cabeça. Se uma gota de sangue do Lobisomem atingir a pessoa, ela também vira Lobisomem.

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